30 março 2007
AQUI ESTÃO AS FOTOS DO PIC NIC
Eis os três que estiveram no pic-nic: José Eduardo, Patrícia e João Paulo. Os outros que nos acompanharam, por serem de fora do grupo, não aparecem nas fotos!
Vá, agora babem-se!!!!!
Fotografias da autoria da Patrícia, numa bela tarde de Solinho
27 março 2007
CIDADANIA MESMO ACTIVA
É mesmo activa, porque quem não der ao pedal, não sai do mesmo sítio. Divulga por toda a gente!
Iniciativa pelo Pedal* * Bicicletada
Todas as últimas sextas de cada mês pelas 18h
Junte-se a nós neste passeio reivindicativo, divertido e saudável pelas ruas de
COIMBRA *PORTUGAL*PLANETA TERRA
Todas as últimas sextas de cada mês pelas 18h
Junte-se a nós neste passeio reivindicativo, divertido e saudável pelas ruas de
COIMBRA *PORTUGAL*PLANETA TERRA
Próxima«Massa Crítica» 30 de Março 18h 00m , na Portagem (junto à estátua do Mata Frades)
Massa Crítica é um evento que ocorre tradicionalmente na última sexta-feira do mês em muitas cidades pelo mundo, onde ciclistas, skatistas, patinadores e outras pessoas com veículos movidos a propulsão humana, ocupam seu espaço nas ruas. A Massa Crítica é simplesmente um grupo, e como tal não tem outro objectivo além de se encontrar mensalmente para aproveitar o prazer e segurança de andar pela cidade divulgando e promovendo o uso da bicicleta no mesmo. A frase "Nós não estamos a bloquear o tráfego; nós somos o tráfego!" expressa bem a filosofia deste movimento.
20 março 2007
Como se torna tão REAL!!!
As criancinhas...
Texto de Miguel Carvalho:
Criancinhas
A criancinha quer Playstation. A gente dá.
A criancinha quer estrangular o gato. A gente deixa.
A criancinha berra porque não quer comer a sopa. A gente elimina-a da ementa e acaba tudo em festim de chocolate.
A criancinha quer bife e batatas fritas. Hambúrgueres muitos. Pizzas, umas tantas. Coca-Colas, às litradas. A gente olha para o lado e ela incha.
A criancinha quer camisola adidas e ténis Nike. A gente dá porque a criancinha tem tanto direito como os colegas da escola e é perigoso ser diferente.
A criancinha quer ficar a ver televisão até tarde. A gente senta-a ao nosso lado no sofá e passa-lhe o comando.
A criancinha desata num berreiro no restaurante. A gente faz de conta e o berreiro continua.Entretanto, a criancinha cresce. Faz-se projecto de homem ou mulher.
Desperta.É então que a criancinha, já mais crescida, começa a pedir mesada, semanada, diária. E gasta metade do orçamento familiar em saídas, roupa da moda, jantares e bares. A criancinha já estuda. Às vezes passa de ano, outras nem por isso. Mas não se pode pressioná-la porque ela já tem uma vida stressante, de convívio em convívio e de noitada em noitada.
A criancinha cresce a ver Morangos com Açúcar, cheia de pinta e tal, e torna-se mais exigente com os papás. Agora, já não lhe basta que eles estejam por perto. Convém que se comecem a chegar à frente na mota, no popó e numas férias à maneira.
A criancinha, entregue aos seus desejos e sem referências, inicia o processo de independência meramente informal. A rebeldia é de trazer por casa. Responde torto aos papás, põe a avó em sentido, suja e não lava, come e não limpa, desarruma e não arruma, as tarefas domésticas são «uma seca».
Um dia, na escola, o professor dá-lhe um berro, tenta em cinco minutos pôr nos eixos a criancinha que os papás abandonaram à sua sorte, mimo e umbiguismo. A criancinha, já crescidinha, fica traumatizada. Sente-se vítima de violência verbal e etc e tal. Em casa, faz queixinhas, lamenta-se, chora. Os papás, arrepiados com a violência sobre as criancinhas de que a televisão fala e na dúvida entre a conta de um eventual psiquiatra e o derreter do ordenado em folias de hipermercado, correm para a escola e espetam duas bofetadas bem dadas no professor «que não tem nada que se armar em paizinho, pois quem sabe do meu filho sou eu».
A criancinha cresce. Cresce e cresce. Aos 30 anos, ainda será criancinha, continuará a viver na casa dos papás, a levar a gorda fatia do salário deles. Provavelmente, não terá um emprego. «Mas ao menos não anda para aí a fazer porcarias».
Não é este um fiel retrato da realidade dos bairros sociais, das escolas em zonas problemáticas, das famílias no fio da navalha?
Pois não, bem sei.
Estou apenas a antecipar-me. Um dia destes, vão ser os paizinhos a ir parar ao hospital com um pontapé e um murro das criancinhas no olho esquerdo.
E então teremos muitos congressos e debates para nos entretermos!!!
bjs e abraços
smc
Texto de Miguel Carvalho:
Criancinhas
A criancinha quer Playstation. A gente dá.
A criancinha quer estrangular o gato. A gente deixa.
A criancinha berra porque não quer comer a sopa. A gente elimina-a da ementa e acaba tudo em festim de chocolate.
A criancinha quer bife e batatas fritas. Hambúrgueres muitos. Pizzas, umas tantas. Coca-Colas, às litradas. A gente olha para o lado e ela incha.
A criancinha quer camisola adidas e ténis Nike. A gente dá porque a criancinha tem tanto direito como os colegas da escola e é perigoso ser diferente.
A criancinha quer ficar a ver televisão até tarde. A gente senta-a ao nosso lado no sofá e passa-lhe o comando.
A criancinha desata num berreiro no restaurante. A gente faz de conta e o berreiro continua.Entretanto, a criancinha cresce. Faz-se projecto de homem ou mulher.
Desperta.É então que a criancinha, já mais crescida, começa a pedir mesada, semanada, diária. E gasta metade do orçamento familiar em saídas, roupa da moda, jantares e bares. A criancinha já estuda. Às vezes passa de ano, outras nem por isso. Mas não se pode pressioná-la porque ela já tem uma vida stressante, de convívio em convívio e de noitada em noitada.
A criancinha cresce a ver Morangos com Açúcar, cheia de pinta e tal, e torna-se mais exigente com os papás. Agora, já não lhe basta que eles estejam por perto. Convém que se comecem a chegar à frente na mota, no popó e numas férias à maneira.
A criancinha, entregue aos seus desejos e sem referências, inicia o processo de independência meramente informal. A rebeldia é de trazer por casa. Responde torto aos papás, põe a avó em sentido, suja e não lava, come e não limpa, desarruma e não arruma, as tarefas domésticas são «uma seca».
Um dia, na escola, o professor dá-lhe um berro, tenta em cinco minutos pôr nos eixos a criancinha que os papás abandonaram à sua sorte, mimo e umbiguismo. A criancinha, já crescidinha, fica traumatizada. Sente-se vítima de violência verbal e etc e tal. Em casa, faz queixinhas, lamenta-se, chora. Os papás, arrepiados com a violência sobre as criancinhas de que a televisão fala e na dúvida entre a conta de um eventual psiquiatra e o derreter do ordenado em folias de hipermercado, correm para a escola e espetam duas bofetadas bem dadas no professor «que não tem nada que se armar em paizinho, pois quem sabe do meu filho sou eu».
A criancinha cresce. Cresce e cresce. Aos 30 anos, ainda será criancinha, continuará a viver na casa dos papás, a levar a gorda fatia do salário deles. Provavelmente, não terá um emprego. «Mas ao menos não anda para aí a fazer porcarias».
Não é este um fiel retrato da realidade dos bairros sociais, das escolas em zonas problemáticas, das famílias no fio da navalha?
Pois não, bem sei.
Estou apenas a antecipar-me. Um dia destes, vão ser os paizinhos a ir parar ao hospital com um pontapé e um murro das criancinhas no olho esquerdo.
E então teremos muitos congressos e debates para nos entretermos!!!
bjs e abraços
smc
MUITO FÁCIL, TARDE EXCELENTE
O convívio no Choupal decorreu de forma agradável, mas de grande convívio passou para um pequeno convívio, tantas foram as faltas justificadas e as injustificadas. A saber: eu, Zé Eduardo e Patrícia, e mais duas bicicletas. A Patrícia fez as fotos (a não perder, em breve neste blog), e uma bela salada de arroz, que soube muito bem naquele ambiente, porque estava muito bem feita. O Eduardo trouxe um bolinho tradicional de Cabo Verde, cus-cus, com farinha de milho, noz-moscada e canela (receita moçambicana adoptada pelos populares de Cabo Verde), preparado pela sua amiga Clara, muito apreciado pelos presentes. Este bolo deve ser acompanhado de uma bebida, neste caso, sem eu saber, tinha levado um batido de banana, que calhou mesmo bem! Os presentes, além destes 3 cidadãos activos, incluiram ainda 3 convidados, meus acompanhantes, que decidi chamar à última hora, para ajudar a compor o ramalhete e para ajudar a comer a mousse de chocolate (sim, tinha feito a receita a dobrar!!!).
É muito fácil organizar estes convívios, basta mandar um emilio para todos, não esquecendo que 3 de nós têm que ser avisados por telemóvel porque nem sempre vêem o correio no computador, a saber: Filipa, Patrícia e Cândida! Todas as faltas justificadas foram aceites e eram bastante aceitáveis, obrigado pela amabilidade em responder! As não justificadas ficam registadas para futuro procedimento administrativo punitivo!
Beijinhos y abraços
JP+P
É muito fácil organizar estes convívios, basta mandar um emilio para todos, não esquecendo que 3 de nós têm que ser avisados por telemóvel porque nem sempre vêem o correio no computador, a saber: Filipa, Patrícia e Cândida! Todas as faltas justificadas foram aceites e eram bastante aceitáveis, obrigado pela amabilidade em responder! As não justificadas ficam registadas para futuro procedimento administrativo punitivo!
Beijinhos y abraços
JP+P
16 março 2007
CONVÍVIO COM BICICLETAS
Dia 18, a partir das 13 horas (e até às 17.30, mas a saída é livre como a entrada), grande concentração de malta activa no Choupal. Com a aproximação do dia 30 de Março, e da mais que possível realização de uma actividade cívica em que a bicicleta vai ser protagonista, a ideia é ir até ao Choupal e levar a bicicleta, e fazer um lindo pic-nic. E vamos lá ver se desta vez não nos esquecemos de levar máquina fotográfica, e acima de tudo, não esquecer de a utilizar!!!!
Eu levo mousse de chocolate (isto é verdade, não é só publicidade) e a minha bicicleta, pois claro! Pode ser que repita os croquetes de cenoura com manteiga de amendoim, mas isso ainda é incerto...
Quem se inscreve? Quem se desmarca? Quem se vai cortar?
JP+P
Eu levo mousse de chocolate (isto é verdade, não é só publicidade) e a minha bicicleta, pois claro! Pode ser que repita os croquetes de cenoura com manteiga de amendoim, mas isso ainda é incerto...
Quem se inscreve? Quem se desmarca? Quem se vai cortar?
JP+P
07 março 2007
VISITA GUIADA AO PORTO e CURSO LIVRE TEMÁTICO LIGADO AO TRABALHO SOCIAL
Aqui fica a informaçao recebida recentemente (todos devem ter recebido via email) sobre uma visita guiada ao Porto, em que a malta poderá participar, desde que se inscreva atempadamente.
Claro está que para nao ocupar aqui muito espaço com os detalhes, quem quiser saber mais pode ver em comentários.
A Patrícia (que faz parte da organizaçao)mandou também alguma informaçao sobre um Curso cujo tema é: Intervençao, práticas e procedimentos jurídicos no trabalho em contexto social, que irá decorrer ao longo de quase 20 sessoes na Faculdade de Direito da Universidade de Coimbra. O acesso é livre mas o curso é pago pelos participantes, num valor aceitável. Também devem ter recebido a informaçao por email, mas aqui fica a referência!
Claro está que para nao ocupar aqui muito espaço com os detalhes, quem quiser saber mais pode ver em comentários.
A Patrícia (que faz parte da organizaçao)mandou também alguma informaçao sobre um Curso cujo tema é: Intervençao, práticas e procedimentos jurídicos no trabalho em contexto social, que irá decorrer ao longo de quase 20 sessoes na Faculdade de Direito da Universidade de Coimbra. O acesso é livre mas o curso é pago pelos participantes, num valor aceitável. Também devem ter recebido a informaçao por email, mas aqui fica a referência!